O Campeche não é só o Riozinho.
1/28/2011 05:35:00 PMDesde 2008, a região do Campeche vem se destacando na mídia como uma das melhores praias de Florianópolis. Em 2011, com a vinda do show do cantor americano Ben Harper que acontecerá no dia 05 de fevereiro, impulsionou ainda mais a visibilidade desse pequeno pedaço do paraíso.
Porém observando bem as matérias que são divulgadas nos meios de comunicação, elas falam sobre o mesmo assunto, o “Point do Riozinho” ou ainda pior a “Praia do Riozinho”, praia essa que desconheço.
Com o intuito de divulgar as belezas dessa praia límpida, que se chama Campeche, criamos esse blog. Nele esperamos disponibilizar imagens de outros “Points”, possibilitando aos leitores conhecer um pouco mais da magia que o Campeche proporciona a seus moradores e visitantes.
Começaremos a falar sobre a Ilha do Campeche.
Fiquem à vontade para comentar os Post.
Obrigado.
A Ilha do Campeche, com seus 592 mil metros quadrados, está localizada ao sul do Brasil, na costa leste da cidade de Florianópolis, Santa Catarina. É uma ilha tombada como Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional. Isto porque foram e ainda são encontrados vestígios que evidenciam a vida de diferentes grupos humanos de povos primitivos na ilha.
A Ilha do Campeche guarda há 6 mil anos mais de 180 desenhos gravados em pedra, enormes rochas estranhamente equilibradas, ossadas pré-históricas, pontas de flechas e machados e muitas inscrições que demonstram que o local também foi habitado por índios tupi-guarani ou por homens que se dedicavam à caça da baleia em diversas e diferentes épocas e, até mesmo, por outras civilizações.
A ilha foi tombada em julho de 2000 pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional por conter a maior concentração de gravuras rupestres e oficinas líticas num só sítio, de todo o litoral brasileiro.
Com a ocupação da Ilha pela Associação de Pesca Amadora Couto de Magalhães, alguns animais exóticos foram inseridos no local para que exterminassem escorpiões e para que servissem de caça aos pescadores que por ventura ficassem ilhados por conta do mau tempo.
Com isso, macacos, quatis, galinhas e patos passaram a fazer parte da paisagem. O problema é que a caça não atendeu à demanda, e houve um grave desequilíbrio ecológico. Com a mudança para Associação Couto de Magalhães para Preservação da Ilha do Campeche, os macacos e patos foram eliminados da Ilha. No entanto, os quatis ainda permanecem no local, alimentando-se de ovos e pássaros.
Para os visitantes e turistas, o dia-a-dia na Ilha do Campeche é uma aventura. São muitas trilhas em meio à natureza e à História para se percorrer. Mesmo à noite, depois de desligado o gerador de energia que abastece a ilha, há caminhos a se aventurar e depoimentos de guias e antigos pescadores para ouvir.
Alvoradas, sóis poentes e luas nascentes são eternas molduras desta ilha que, em meio a vestígios pré-históricos e com uma natureza exuberante, repousa misteriosa e convidativa no litoral catarinense.
Alvoradas, sóis poentes e luas nascentes são eternas molduras desta ilha que, em meio a vestígios pré-históricos e com uma natureza exuberante, repousa misteriosa e convidativa no litoral catarinense.
É expressamente proibido fazer trilhas sem os monitores. Também é proibido acampar, fazer fogueiras, levar ou pegar animais e plantas. Para que a preservação seja efetiva, são permitidos no máximo 800 visitantes por dia no local.
Fonte de Consulta e Crédito das Ilustrações: Revista Natureza; no. 159; 2000. http://www.edukbr.com.br/mochila/laeca.asp?Id=1
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